É preciso zerar a circulação do papel moeda nas favelas brasileiras. O dinheiro em circulação pode contaminar milhões de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que “o dinheiro troca de mão frequentemente e pode acumular todos os tipos de vírus e bactérias” e aconselhou “que as pessoas lavem suas mãos após o manuseio das notas e evitem levar as mãos ao rosto e, quando possível, usar meios de pagamento sem contato”.
Segundo pesquisas, o tempo de duração do coronavírus na superfície depende de fatores como a temperatura: por exemplo, a cerca de 37 graus Celsius, pode sobreviver de dois a três dias em materiais como metal, plástico e papel. China, Coreia do Sul e Hungria usaram a tecnologia para desinfetar cédulas e moedas para conter a disseminação. E nós? Faremos o quê? Será que o governo brasileiro está preocupado com essa circulação do dinheiro? O que o Brasil está fazendo nesse sentido para frear a pandemia, sobretudo nas favelas e periferias onde o dinheiro em espécie ainda é a forma de pagamento mais usada? É preciso agir rapidamente.
Preocupada com isso, a Agência de Notícias das Favelas (ANF) lança uma campanha para tirar o papel moeda de circulação das periferias brasileiras antes que milhões sejam infectados. Estamos vivendo uma guerra, onde a união e estratégia são fundamentais para evitar a morte de milhões de pessoas. Uma das saídas é o dinheiro no celular. Hoje, existem vários aplicativos e bancos que já conseguem, de forma simples e prática, sem muita burocracia, disponibilizar para os cidadãos uma maneira mais limpa e segura de pagar, receber e fazer transferências usando somente o celular, sem tocar, inclusive, em cartões e maquininhas para digitar senha.
Neste momento, podemos salvar milhares de vidas com novos métodos de pagamento em vez do dinheiro em espécie. Buscamos parceiros, incluindo a imprensa, para que tiremos o papel moeda de circulação e possamos minimizar o número de contaminados no Brasil.