Mostra de Multilinguagens abre inscrições para concursos de curtas e fotografia

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No mês do orgulho LGBT, a Oi, a Fabriqueta e a Coletiva Delas trazem ao Rio de Janeiro a Mostra de Multilinguagens “Corpos Visíveis”, com programação intensa – em três dias de atividades totalmente gratuitas – que inclui apresentações teatrais, performances, shows, exposições fotográficas, feira de cultura e moda afirmativa, desfile, oficinas, exibição de filmes e debates.

A Corpos Visíveis também será um espaço para jovens artistas, realizadores audiovisuais e produtores culturais independentes divulgarem seus trabalhos. Para isso, estão programadas duas seleções nacionais na Mostra com inscrições gratuitas:

O concurso fotográfico “Estética do Invisível” irá contemplar 15 obras sobre as temáticas de gênero e diversidade sexual para compor a exposição homônima. Cada participante poderá enviar entre os dias 20/2 e 16/3 até 3 fotografias, acompanhadas de um título e um breve texto explicativo a respeito do trabalho. O resultado será divulgado no dia 04 de abril, no site oficial da mostra (www.corposvisiveis.wixsite.com/2018), e os fotógrafos receberão R$100 por obra selecionada, além da exposição na Mostra Corpos Visíveis e em lambe-lambes espalhados pela cidade do Rio de Janeiro durante todo o mês de maio.

Já a sessão especial da mostra “Cine Diversidade – gênero e sexualidade no cinema” exibirá curtas-metragens independentes a fim de contribuir para a visibilidade da produção do cinema de guerrilha. Os filmes podem ter até 20 minutos e devem ter sido produzidos em território nacional, com baixo orçamento, a partir de 2014. As inscrições podem ser realizadas entre os dias 20/02 a 16/03 no site do evento. O anúncio dos filmes aprovados será no dia 10 de abril e a exibição acontecerá durante a Corpos Visíveis.

Além de promover a ocupação artística do espaço público, a Mostra pretende estimular o debate e a visibilidade sobre as questões e lutas por direitos das mulheres e das pessoas LGBTQI+. O evento será pautado na criação coletiva e colaborativa e na arte independente, despertando, ainda, o olhar do público, dos moradores do entorno e da população do Rio de Janeiro para a importância do respeito à diversidade e do combate ao machismo, à LGBTfobia e a outras formas de preconceito.