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O Brasil tem mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, em que vivem 16,6 milhões de pessoas (8% da população brasileira). Esses dados são da prévia do Censo de 2022. De acordo com a ONU-Habitat 2022, cerca de um bilhão de pessoas vivem atualmente em favelas e assentamentos informais em todo o mundo. Foi no dia 4 de novembro de 1990 que começou a ser comemorado o Dia da Favela.
A história mais aceita do terma favela remete à Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. No local, havia um arbusto Cnidoscolusquercifloius, conhecido como favela ou faveleira, muito comum no sertão baiano e que se proliferava no morro da Favela em Canudos.
Ao retornarem da guerra, sem assistência do governo, ex-combatentes do Rio de Janeiro improvisaram barracos em um morro que seria batizado em referência ao arbusto faveleira. O local das moradias no morro na região central carioca passou a ser chamado de Morro da Favela, atualmente conhecido como Morro da Providência.
Mas só foi instituido oficialmente no estado do Rio de Janeiro em 2019. A data varia conforme a cidade ou estado. Em Salvador, por exemplo, o Dia Municipal da Favela, Subúrbio e Periferia é celebrado em 23 de abril.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), favela é um conjunto de domicílios que ocupa um terreno de forma desordenada e densa, sem acesso a serviços públicos essenciais.
O IBGE voltou a usar o termo “favela” no Censo de 2022, após 50 anos, em substituição à expressão “aglomerados subnormais