Representantes de entidades em defesa do jornalismo e da liberdade de imprensa e órgãos do Poder Judiciário estiveram na Capital federal, participaram da primeira reunião do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores.
O objetivo do órgão é monitorar e acompanhar casos de violência e apoiar investigações e cobrar a responsabilização dos autores das violações à liberdade de imprensa.
O encontro aconteceu no último dia 8, em Brasília, marcando um mês do ataque a democracia na capital federal.
O Observatório foi criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e será coordenado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), tendo à frente o advogado Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça.
Um dossiê foi entregue no encontro, o documento apresentar os 45 casos de violência contra jornalistas ocorridos em apenas quatro dias no país, de 8 a 11 de janeiro, quando houve os ataques em Brasília, seguidos do desmonte dos acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro diante de quartéis militares.
Os relatos contidos no dossiê revela agressão física, humilhações, impedimento de trabalho e roubo de equipamentos e pertences particulares dos jornalistas.
As entidades de jornalismo demonstraram também preocupação com as investigações sobre as mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, no ano passado, no Amazonas. O caso será acompanhado pelo novo Observatório.
As organizações também entregaram um documento com propostas para a atuação do Observatório. A maioria delas foi incorporada na estrutura pensada pela Senajus.
A próxima reunião irá acontecer no prazo de 2 meses.
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