Em 13 de Fevereiro de 1946, foi inaugurada a rádio da Nações Unidas, data que ficou instituída pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para ser comemorado o dia mundial do rádio.
Este ano, o tema da data é “Rádio e Confiança”. Que tem como objetivo ressaltar a importância e resistência do rádio como um dos meios mais confiáveis e utilizados no mundo.
A criação das primeiras emissoras de rádio no Brasil, (com a transmissão, em 7 de setembro de 1922, da inauguração da Exposição do Centenário da Independência, no Rio) e o desenvolvimento da tecnologia da produção de discos criaram o ambiente tecnológico que propiciava a satisfação da demanda de lazer nas grandes cidades.
O grande pioneiro da era do rádio no Brasil foi Edgard Roquette Pinto, fundador da emissora Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro, em Abril de 1923. Além de deixar um importante legado para a ciência, cultura e educação no Brasil, Edgard contribuiu para os estudos de etnografia no país e fundou a primeira rádio nacional.
A expansão do rádio no Brasil
Em Joboatão dos Guararapes- Pernambuco, a Rádio Esperança, é um dos veículos de comunicação mais antigos no estado, no ar desde a década de 90. Depois de uma espera de 10 anos, a rádio conseguiu sua outorga e se tornou oficialmente uma rádio comunitária, expandindo sua programação para a internet, além da frequência 98.5 FM .
A Rádio Esperança FM, tem como fundador Bartolomeu Fernandes, e o slogan é: “Totalmente Legal”. Conta com uma programação ao vivo, com os gêneros Comunitária, MPB, Notícias.
Focada em informação, com programas jornalísticos, com participação de profissionais especializados nos temas que são abordados em casa programa. Além disso, a rádio é voltada para atender a demanda da comunidade, com campanhas de saúde, conscientização de alguma situação de interesse público.
A participação e interação dos ouvintes é bem frequente, através de especiais, entretenimento e cultura, a exemplo do Programa Túnel do Tempo (com canções voltadas para as pessoas mais adultas e idosas), com músicas cedidas inclusive pela pessoas que acompanham a programação.
A rádio participa de produções e apoios artísticos, nos eventos e ações sociais realizados pela comunidade, tendo o suporte de uma equipe de voluntários.
Estatísticas
Segundo o Ministério das Comunicações há, no Brasil, cerca de 5,1 mil rádios comerciais (3.499 na banda FM; e 1325 nas bandas AM, entre ondas médias, curtas e tropicais).
Há, ainda, cerca de 700 rádios educativas; 458 rádios públicas; e 4.634 rádios comunitárias.
Pesquisa feita pela Kantar Ibope Media, revelou que o rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Além disso, três a cada cinco ouvintes escutam rádio todos os dias. E, em média, cada ouvinte passa cerca de 4h41m por dia ouvindo rádio.
De acordo com a pesquisa, 81% dos ouvintes escutam rádio por meio de rádio comum; 23% pelo celular; 3% pelo computador; e 4% por meio de outros equipamentos, como tablets.
O rádio no mundo
Em Moçambique, por exemplo, o rádio tem sido referência como meio de comunicação de massa. Uma vez que, o país é propenso a ciclones e através do rádio, as agências das Nações Unidas conseguem informar aos moçambicanos de como devem proceder diante dessa situação.
Segundo o Instituto de Comunicação Social, ICS, cerca de 75% da população do país é informada através de rádios comunitárias.
“O rádio é, sem dúvida, o mais democrático de todos os meios de comunicação. Para desfrutar dele, não há necessidade de pagar internet, nem de ter energia elétrica. Basta ter pilha ou uma bateria”, comenta o jornalista Valter Lima, âncora, desde 1986, de um dos programas radiofônicos mais longevos do Brasil: o Revista Brasil, da Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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