Há 34 anos foi criada a data que representa a luta em homenagem aos profissionais da saúde mental por um tratamento mais humano e coletivo, um direito à saúde e promoção da equidade: cultura, espiritualidade e arte como movimentos para uma vida longa. Com o marco político da constituição de 1988 “a saúde como um direito de todos e dever do Estado”, ela foi definida como um direito social para todos e todas.
É importante sermos a favor do modelo substitutivo, em vigor com o RAPS – Rede de Apoio Psicossocial – que foi possível graças a Lei 10.216/2001, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica e que está há 20 anos em prática onde nos últimos anos vem sofrendo ataques e retrocessos com os cortes na área da saúde e principalmente da saúde mental. Um modelo a favor da liberdade, inclusão e do afeto para uma sociedade diversa, não pode acabar.
Na cidade do Rio de Janeiro hoje, local onde Nise da Silveira revolucionou humanizando a psiquiatria no Centro Psiquiátrico de Engenho de Dentro (atualmente Instituto Municipal Nise da Silveira) não haverá nenhum Ato dos profissionais da saúde devido a Pandemia da Covid-19. Mas, durante a semana estão ocorrendo atividades virtuais pelo Núcleo Estadual do Rio de Janeiro do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA) para o público em homenagem a essa data tão importante.
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