Imagem de livros. Crédito: Cleude Ventura

Momento especial de celebração do profissional dedicado à produção da arte escrita, a partir da criatividade, da linguagem, inspiração e gratidão pelo reconhecimento.

A data foi criada pela União Brasileira de Escritores (UBE), em 1960, através dos ilustres: Jorge Amado e João Peregrino Júnior, no Primeiro Festival do Escritor, com objetivo de homenagear todos os profissionais das letras que transmitem emoções, experiências e respeito ao leitor. O evento aconteceu em Copacabana (RJ), e reuniu mais de cento e sessenta escritores brasileiros, resultando no reconhecimento do Dia do Escritor”, por meio de portaria governamental.

Outros escritores renomados: Machado de Assis, Carlos Drummond Andrade, Cruz e Sousa, Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus, Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Francisco Solano Trindade, Cecília Meireles, Milton Almeida dos Santos, Érico Veríssimo, Gonçalves Dias, José de Alencar, Nelson Rodrigues, Teodoro Fernandes de Sampaio, Manuel Bandeira, Lygia Fagundes Telles, Auta de Souza, Mário de Andrade, Vinícius de Morais, Abdias Nascimento, Bob Baiano, Castro Alves, Germano Machado, Ubiratan Castro de Araújo e muitos outros.

O leitor é um dos principais responsáveis pelo sucesso do escritor, visto que ele é quem compra o livro, realiza leitura, empresta ou toma emprestado do amigo, do colega, do vizinho, na biblioteca, ou doa a publicação para outra pessoa degustar do saber, conhecimento e experiência.

Entretanto, de acordo com a 4ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro (2016), revelou que “o brasileiro lê em média 2,43 livros por ano, sendo considerado baixo índice de leitura”. Vale ressaltar que, o gosto pela leitura ocorre através da prática de mediação na primeira infância.

A senhora Terezinha de Jesus, 58 anos, moradora da Santa Cruz, em Salvador é um dos exemplos a ser seguido sobre prática de leitura. “Eu leio pelo menos um livro por mês, priorizo autores como: Machado de Assis, Jorge Amado e meu filho Gilvã de Jesus Mendes (escritor)”. Ela ainda sugeriu que as pessoas leiam mais e por prazer.

Neste contexto, no Brasil nos últimos anos tem ocorrido à campanha de “Mobilização Nacional Esqueça um Livro e Espalhe Conhecimento”, que consiste em disponibilizar livros em espaços públicos das ruas de favelas, com finalidade de incentivar o cidadão para o hábito da leitura e o compartilhamento de conhecimento.

Outra ação de incentivo ao gosto pela leitura, diz respeito, a realização de concursos para jovens escritores e leitores. Esse tipo de iniciativa procura potencializar os vários saberes, linguagens e registros dos diversos protagonistas existentes nas ruas, escolas, em ambientes familiares, nas favelas e outros espaços sociais de convivência.

Lançamento de livros, produção de “Saraus Literários”, “Slam das Minas” (batalhas poéticas) são mais algumas das iniciativas que corroboram para o envolvimento das pessoas, hábito de leitura e consciência cidadã.

Informações sobre exemplo de produção literária, ver vídeo:

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