Nesta quinta-feira, 21 de março, Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, o Movimento de Mulheres Negras do Brasil promove o lançamento da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. Em Salvador, a concentração começa a partir das 17h, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho.
O lançamento da marcha vem sendo mobilizado pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), a Rede de Mulheres Negras do Nordeste (RMNN) e a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira; e vai acontecer presencialmente em mais de 30 cidades do Brasil.
A 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras ocorrerá em 25 de novembro de 2025, em Brasília (DF).
O Lançamento Oficial da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras acontecerá, também em formato híbrido. Enquanto no on-line acontecerá um diálogo intergeracional com mulheres negras ativistas de diferentes organizações e territórios do país, que será transmitido através do canal do Youtube da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB).
A meta para a segunda edição da Marcha é reunir 1 milhão de mulheres negras na capital federal. Para isso, a Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), a Rede de Mulheres Negras do Nordeste (RMNN) a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira e o Fórum Nacional de Mulheres Negras, convocaram os grupos e movimentos de mulheres negras para o lançamento da 2ª Marcha, que acontecerá tanto virtualmente, através de uma live com lideranças do movimento de todo o país, como por meio de mobilizações locais em 30 cidades brasileiras, além de um evento na Argentina.
A primeira Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, aconteceu em 2015, e reuniu cerca de 100 mil mulheres nas ruas de Brasília, um marco histórico e político para o Movimento de Mulheres Negras no Brasil.
A marcha também impulsionou o fortalecimento e crescimento da articulação em rede de organizações de norte a sul do país, além de fomentar o debate sobre o poder e a participação política das mulheres negras em várias esferas da sociedade brasileira.
A meta para a segunda edição da Marcha é reunir 1 milhão de mulheres negras na capital federal. Para isso, a Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), a Rede de Mulheres Negras do Nordeste (RMNN) a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira e o Fórum Nacional de Mulheres Negras, convocaram os grupos e movimentos de mulheres negras para o lançamento da 2ª Marcha, que acontecerá tanto virtualmente, através de uma live com lideranças do movimento de todo o país, como por meio de mobilizações locais em 30 cidades brasileiras, além de um evento na Argentina.
Naiara Leite, coordenadora executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra e membra da coordenação da Rede de Mulheres Negras do Nordeste, enfatiza que a Marcha das Mulheres Negras é um marco para fortalecer a agenda de luta contra o racismo e todas as opressões que afetam as mulheres e as populações negras.
Ela explica que desde a primeira marcha, em 2015, houve uma ampliação das narrativas, agendas e vozes das mulheres negras em todo o país. “Saímos de 2015 mais fortes, com mais organizações, grupos, coletivos, com mais mulheres negras disputando espaços de decisão. Dez anos depois vamos às ruas novamente denunciar as violações que seguem ceifando as vidas negras em todos os sentidos. Seremos 1 milhão pedindo justiça e radicalizando a luta contra o racismo, por reparação e pelo Bem Viver”, destaca Naiara. Maria das Dores Almeida, conhecida como Durica Almeida, membra da coordenação do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (IMENA) e presidente da Rede Fulanas, relembra os passos para a criação da Marcha, que surge a partir da ideia visionária de Nilma Bentes, uma ativista negra histórica, membra e cofundadora do Centro de Estudos e Defesa di Negro do Pará (CEDENPA). Durica ainda afirma que é necessário um diálogo mais aprofundado com a sociedade brasileira sobre reparação histórica.
“Este ano estamos trazendo à tona a discussão sobre reparação. É necessário pensar o que esse debate significa para nós, mulheres negras brasileiras. E o que significa para a sociedade. A Marcha é também uma forma de cobrarmos do governo deste país o que pedimos há dez anos. É primordial revisitar a carta manifesto e, a partir daí, fazer uma análise do que fomos atendidas e do que ainda precisamos exigir do Estado brasileiro em termos de reparação para a população negra brasileira”, afirmou Durica, fazendo referência a Carta da Marcha das Mulheres Negras 2015.
O Lançamento Oficial da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras acontecerá em formato híbrido. Enquanto no on-line acontecerá um diálogo intergeracional com mulheres negras ativistas de diferentes organizações e territórios do país, que será transmitido através do canal do Youtube da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB).
No presencial, ativistas negras de 81 organizações, de 5 regiões do país, de 17 estados, estarão juntas em 22 ações presenciais em seus territórios para impulsionamento e visibilidade dessa articulação. A agenda ainda conta com uma atividade internacional, na Argentina.