Será realizado entre os dias 24, 25 e 26 de agosto (quinta, sexta e sábado), o 3º Congresso Brasileiro da Cultura, que vai discutir as perspectivas em torno da integração do setor, que movimenta artistas, produtores e representantes do poder público nas esferas municipal, estadual e federal, pensando o futuro da cadeia produtiva da cultura no país.
A programação será realizada no Museu de Arte do Rio (MAR), localizado na Praça Mauá, no Centro. Com o tema A cultura como vetor econômico, emprego e renda, a programação tem entrada gratuita mediante retirada de ingressos. As últimas vagas estão disponibilizadas no Sympla.
Dentre os nomes confirmados para os painéis de debate e reflexões estão:
Diretora de Música da Funarte, Eulícia Esteves;
Coordenador de Relações Institucionais da Secretaria Municipal de Cultura do Rio, Douglas Resende;
Diretor de Investimentos Internacionais e representante da RioFilme, Maurício Hirata;
Coordenador do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no Rio, Edu Nascimento;
Diretora Executiva do MAR, Sandra Sérgio;
Reitora da UVA, Maria Beatriz Balena Duarte;
Coordenadora do Núcleo de Apoio à Produção Cultural (NAPROCULT) da UFRJ, Marize Figueira;
Estarão presentes também representantes de outras localidades, como Thayse Christo, Conselheira Estadual de Cultura do Paraná, e Júlia Sobreira, Secretária Municipal de Turismo e Cultura de São Gonçalo.
Recorde de orçamento para cultura
Mais de 10 bilhões de reais. Este é o orçamento do Ministério da Cultura para o ano de 2023, um recorde. Este investimento, somado ao das secretarias estaduais e municipais, além dos recursos empregados pela esfera privada, revelam como a cultura é um setor de suma importância para o país.
Além de símbolo de nossa identidade, gera emprego e renda, e mais que isso: pode (e deve) ser encarada como uma ferramenta de ascensão social e econômica.
Segundo dados do Observatório Itaú Cultural, a economia da cultura e as indústrias criativas do Brasil movimentaram 230,14 bilhões de reais em 2020, o equivalente a 3,11% do Produto Interno Bruto Brasileiro (superando números, inclusive, da indústria automobilística).
Por sua vez, o Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020, afirma que o setor cultural brasileiro emprega cerca de 5 milhões de pessoas. Esta pesquisa, organizada pelo IBGE, ainda demonstra que o grau médio de escolaridade dos profissionais da cultura é maior que o observado entre os trabalhadores em geral (30,9% possuem nível superior, contra 22,6% da média geral).
Porém, isto não se traduz em melhores condições de serviço ou em remunerações adequadas, já que a média salarial dos fazedores da cultura era de apenas R$ 2.478,00 em 2020, um setor em que boa parte dos seus artífices trabalham na informalidade.
Serviço
3º Congresso Brasileiro da Cultura
24, 25 e 26 de agosto (quinta, sexta e sábado)
Museu de Arte do Rio (MAR)
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Inscrições gratuitas e limitadas.
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