Entre seguidores e likes, roupas de moda e produtos caros, os influenciadores digitais têm se tornado uma espécie de “gurus” quando o assunto é tendência. Eles mobilizam e engajam muitas pessoas, e são capazes de movimentar muita renda através de suas dicas. Porém, há um grupo que está fugindo desse padrão, mostrando a importância do consumo consciente e valorizando a periferia.
Baseado no conceito de menos é mais, os digital influencers de favela vêm fazendo um trabalho que busca empoderar suas comunidades, trazendo o que há de melhor dentro das favelas e mostrando que moda, estilo de vida e comportamento nas redes sociais também é resistência.
Conheça cinco deles abaixo.
Luci Gonçalves
Luci também é da Zona Norte, youtuber e fala bastante para os mais de 100 mil seguidores do seu canal sobre racismo, LGBTfobia, empoderamento e valorização da estética negra. Sempre dá dicas de como cuidados com o cabelo crespo, maquiagem e autoestima.
Tiê Vasconcelos
Quer conhecer um brechó novo e super em conta? Conhecer produtos para deixar seus cabelos incríveis? Segue a Tiê Vasconcelos, que sempre posta coisas super legais. Tiê é moradora do Complexo do Alemão e blogueira de moda e cabelo. Fala em suas redes sociais sobre empoderamento, cuidados capilares e também moda acessível.
Ana Claudino – Sapatão Amiga
Ana Claudino é publicitária e youtuber no canal Sapatão Amiga. Com vídeos semanais, a moradora de Coelho Neto fala sobre como é ocupar os espaços sendo mulher, negra, lésbica e favelada. Os vídeos da Ana vão de receitas de culinária acessíveis e passeios super baratos no Rio de Janeiro até racismo e lesbofobia – tudo com um toque sarcástico e bem humorado.
Antônio Valente
Antônio é youtuber, morador de Engenheiro Leal, na Zona Norte do Rio, e fala no seu canal sobre muitos assuntos do dia a dia, mas, principalmente sobre racismo e homofobia.
Ianca Maria – De Preta
Ianca é instagramer, e tem um programa semanal na plataforma chamado “Digital Cachaça Influencer”, que dá dicas sobre onde encontrar aquela cerveja barata.