Neste domingo, o Fotógrafo recebe as homenagens pelo seu dia, comemorado anualmente em 8 janeiro.
A origem da data foi estabelecida em 1840, marcado pela chegada da primeira máquina fotográfica ao Brasil, chamada de daguerreótipo. O equipamento, inventado por Louis Jacques Mandé Daguérre, foi utilizado pela primeira vez em nosso país por D. Pedro II, que ficou conhecido como o primeiro fotógrafo brasileiro.
O Fotógrafo conhece as técnicas de revelação, ampliação e processamento de imagens analógicas e digitais. O mercado oferece amplas oportunidades de carreira profissional em diferentes segmentos de atuação e para quem quer ser fotógrafo e quer fazer a diferença no mundo da fotografia.
Neste ínterim os clippings são para fotógrafos que trabalham em comunidades e têm um olhar sensível para causas sociais. Através de suas lentes, conhecimento de técnicas fotográficas, este profissional atua contranarrativas, na construção de uma política social restauradora que proporciona importantes benefícios nas áreas sociais, educacionais, culturais e de cidadania de bairros periféricos.
Projeto Olhar Complexo
Bruno Itan é o idealizador do projeto ”Olhar Complexo”, que oferece aulas gratuitas de fotografia para crianças e jovens da favela. Focada em retratar a realidade e o cotidiano da Favela, enaltecendo a alegria e a simplicidade dos moradores.
De acordo com o site https://frentefestival.com.br/index.php “Bruno Itan tem 32 anos, nasceu no Recife, em Pernambuco, e foi morar no complexo do Alemão, favela do Rio de Janeiro, aos 10 anos com a família. Começou a fotografar em 2008, através do curso Memórias do PAC, oferecido pelo Governo Federal na comunidade. Trabalhou como fotógrafo oficial do governo do RJ de 2011 a 2017.
“A fotografia tem a capacidade de mudar vidas e é por isso que eu insisto e incentivo dentro e fora da favela (…) Pessoas de longe dizem que mudaram a visão que elas tinham da favela através das minhas fotos. Recebo mensagens de pessoas de fora do país que falam que puderam conhecer o cotidiano de uma favela”, conta Itan.
Projeto Favelografia
O projeto Favelografia, lançado em 2016, é um projeto de fotografia idealizado pelo diretor de arte Andre Havt e pela designer Karina Abcalil, com o propósito de mudar a visão estereotipada sobre a favela.
O Favelografia, nessa segunda edição, retrata os talentos das favelas cariocas ligados à música, dança, artes plásticas, performance, moda e esportes. Os fotógrafos Anderson Valentim, Elana Paulino, Josiane Santana, Joyce Marques, Jéssica Higino, Magno Neves, Omar Britto, Rafael Gomes E Saulo Nicolai, através das lentes mostrará o que não falta nas favelas da Cidade são talentos potentes e histórias de arte e de vida que merecem ser contadas.
O projeto O ZUMVI Arquivo Fotográfico
Idealizado em 1990, por Lázaro Roberto, Ademar Marques e Raimundo Monteiro, três jovens negros das periferias de Salvador, que viveram em um contexto histórico adverso em meio à ditadura Militar e os percalços de serem Negros na cidade mais Negra fora do continente Africano.
O objetivo era fazer fotografia documental, ou fotojornalismo. Mas tudo girava em torno do campo da documentação e memória: “Fotografar hoje para o futuro”, era assim que eles pensavam. Sem esta pretensão esses fotógrafos criaram um “Quilombo visual”, desenvolvendo uma afro maneira de registrar e criando um arquivo de memórias imagéticas dos negros, algo jamais feito no Brasil contemporâneo.
O projeto tem o livro digital, o Zumví, o qual disponibiliza parte das fotografias dos 30 anos dedicados a preservação da memória do povo negro da Bahia, disponível em https://www.zumvi.com.br/projetos/
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