Na tarde dessa terça (11/06) o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou que o Ministério Público Federal (MPF) no Rio deixe de investigar o fuzilamento com 80 tiros praticado por militares do Exército em Guadalupe, na cidade do Rio. O fuzilamento em abril matou o músico Evaldo Rosa e o catador de papel Luciano de Barros Goes. No carro estavam ainda mais quatro familiares do músico, entre eles o filho de sete anos de idade.
O CNMP decidiu que o MPF deve abandonar a investigação e arquivar o procedimento criminal aberto, de forma que essa atribuição seja exclusiva do Ministério Público Militar (MPM). Partiu do MPM a contestação à atuação paralela do MPF. O procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, compareceu à sessão do CNMP nesta terça-feira para defender que apenas os promotores militares cuidem do caso do fuzilamento pelo Exército no Rio.