“É com muito orgulho indígena, mulher, nordestina, baiana, egressa da escola pública, fruto das políticas afirmativas de acesso ao ensino superior e ostentando como uma origem econômica familiar que me enquadraria como assistida dessa instituição, falo agora, como a primeira indígena a torna-se defensora pública do estado da Bahia”, afirma Aléssia Pamela.
Aléssia Pamela Bertuleza Santos, pertence a comunidade Tuxá, na cidade de Rodelas, no norte do Estado, e é a primeira indígena a ocupar ocupar cargo na Defensoria Pública da Bahia. A posse aconteceu no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA), no Centro Administrativo de Salvador, na última segunda-feira (20).
Ela foi aprovada no concurso público para a DPE BA, é formada em direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), tem mestrado na em Direito Público, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e também foi professora de direito internacional e direito tributário no Centro Universitário do Rio São Francisco.
“Sou fruto da luta de muita gente que me antecedeu, é uma conquista coletiva. Sou a primeira, mas fico feliz em saber que, em breve, não serei a única. Estudei em escolas públicas e cursei universidade pública. Fui a primeira da família a ter nível superior, sou egressa do sistema público de educação. Na UEFS, fui a primeira cotista indígena a se formar no curso de direito”, comenta Aléssia.
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