Respeito, liberdade de expressão e democracia, esses são alguns tópicos necessários que marcam o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas dos Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença.
O Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Atos de Violência baseada na Religião ou Crença, celebrado anualmente a 22 de agosto, condena comportamentos de intolerância e de terrorismo contra indivíduos que pertencem a diferentes grupos religiosos ou minorias.
Esta data é também uma chamada de atenção para as ações que ameaçam os valores e princípios contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A discussão construtiva de ideias, o diálogo intercultural e entre religiões e diferentes tipos de fé, é urgente, para dar lugar a um mundo mais tolerante.
O Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Atos de Violência baseada na Religião ou Crença foi proclamado através da Resolução 73/296 adotada na Assembleia Geral da ONU de 28 de maio de 2019.
Tendo o dia 22 de agosto como data escolhida para exaltar a importância desse tema emblemático, a Organização das Nações Unidas (ONU) a criou com o propósito de combater o ódio que ainda é vivenciado por muitas comunidades religiosas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou no ano passado a Estratégia e Plano de Ação das Nações Unidas, que é utilizada contra o Discurso de Ódio. A proposta tem um papel de desempenho positivo para que o dia 22 de agosto se mantenha ativo o ano inteiro.
Diversas crenças ainda sofrem e são bastante perseguidas apenas por seguir uma opinião diferente do que o outro acredita, e no Brasil essa realidade virou cotidiana na vida dos religiosos, especialmente para os de matriz africanas, que são os mais vitimados por conta das perseguições.
Os artigos 18, 19 e 20 existentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos, demonstra as liberdades que as religiões devem ter, crença (18); de opinião e expressão (19); e à reunião pacífica e à liberdade de associação (20). Isso ressalta a parte fundamental para a população que pensa o contrário compreender, insultar discursos de ódio que estimulem à violência e à discriminação contra religião ou crença, é crime.