Em cartaz no Rio de Janeiro até março de 2023, mostra faz revisão crítica da diáspora africana.
Inaugurada no último sábado (10), no Museu de Arte do Rio, a exposição “Um defeito de cor”, inspirada no romance homônimo da escritora mineira Ana Maria Gonçalves, fez uma revisão historiográfica da escravidão, retratando as lutas, contextos culturais do século XIX, através das 400 obras de artistas de diversas localidades, entre eles, Brasil e África.
Os artistas-sacerdote baianos Maxodi, Jurandy Sobrinho, assinam junto com a designer e artista Goya Lopes, toda a cenografia da exposição.
Maxodi nasceu em Salvador e foi iniciado ao culto dos Egunguns em 1990 pelo renomado sacerdote e artista, o Alapini Deoscóredes Maximiliano dos Santos – Mestre Didi, no terreiro Ilê Asipá.
Sua confirmação como Ogã ocorreu no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá em 1997, seguindo o caminho do avô Miguel Barradas Santiago de Sant’Anna.
Maxodi Jurandy Sobrinho destaca que fazer parte da mostra significa um reconhecimento do seu trabalho pelo curador Ayrson Hieráclito e o curador-chefe Marcelo Campos, presidente do Museu de Arte do Rio. “Uma honra imensa ter sido escolhido a participar da exposição que aborda superação e ancestralidade, ratificando a versão real da história que não é contada nas escolas”.
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