Em favor da democratização da informação, da descentralização da comunicação e do direito a liberdade de expressão, a Agência de Notícias das Favelas e a Escola Baiana de Comunicação firmam parceria de cooperação técnica, visando ampliar e fortalecer o Jornalismo Comunitário na Bahia.
Pela Escola Baiana de Comunicação, assinou o professor Marcello Chamusca e representando a Agência de Notícias das Favelas, o editor Paulo de Almeida Filho.
A parceria foi formalizada na sede da ANF em Salvador, no Bairro da Paz, com as presenças dos representantes das duas instituições e testemunhas.
A parceria irá fomentar a médio e longo prazo, cursos de formação, extensão e técnicos na área do Jornalismo Comunitário, aproveitando a experiência das instituições e seus respectivos colaboradores no campo da comunicação comunitária e no terceiro setor.
Também assinaram como testemunhas, os professores Alfons Altmicks e Márcia Carvalhal, integrantes da diretoria da Escola Baiana de Comunicação, e a estudante de Jornalismo e moradora do Bairro da Paz, Quezia Santos. Ela também é colaboradora da ANF.
Projetos
O Jornalismo Comunitário não será inserido no campo acadêmico apenas pela formalidade, mas o acordo firmado entre as instituições pretende estimular juntos aos estudantes, profissionais e comunicadores comunitários a prática da comunicação comunitária, a partir das periferias.
A estrutura que será apresentada aos cursistas irá provocar para além do campo da observação, mas evidenciar a importância das favelas dentro da construção da comunicação comunitária.
Fazer com os comunicadores e atores sociais e não apenas para tal público, oportunizar um espaço onde cada pessoa possa contar sua história através da qualificação que o curso irá oferecer.
É o objetivo dessa iniciativa, construir coletivamente uma comunicação com os moradores das periferias, que são em sua maioria as principais fontes de informação.
Serão realizadas aulas teóricas/práticas com temáticas focadas na comunicação comunitária, a serem realizadas por profissionais com experiências em coletivos sociais e também comunicadores de várias cidades do Estado.
Na prática
Após a visita na sede e a assinatura do convênio, os representantes da Escola Baiana de Comunicação participaram de uma das atividades ligada a comunicação comunitária desenvolvida pela ANF, no Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos, no Bairro da Paz.
As aulas são oferecidas aos estudantes do ensino médio que estão participando do curso Juventude Digital: A Educomunicação conectando caminhos.
Escola Baiana de Comunicação
Trata-se do fruto de um sonho de um grupo de professores universitários e pesquisadores da área de Comunicação, com carreiras profissionais consolidadas, em nível nacional e internacional, que, muito insatisfeito com os rumos da educação nas instituições privadas baianas, se mobilizou para construir uma instituição que resgatasse a qualidade do ensino de Comunicação, com compromisso exclusivo com professores e estudantes, e, a qualidade da educação desenvolvida, sem a ambição e a ganância do mercado, ofertando o mais alto ideal de ensino, pesquisa e extensão na área de Comunicação, agregando teoria e prática, a partir dos mais altos parâmetros de qualidade, numa Escola exclusivamente voltada à área de comunicação e campos afins.
A Escola Baiana de Comunicação se insurge contra essa onda avassaladora da educação massiva e mesquinha, que hibridiza as modalidades (presencial e EAD) para baratear a oferta, sem nenhum compromisso com a qualidade ofertada nos 40% EAD que atualmente empurram nos estudantes do ensino presencial.
Na Baiana de Comunicação, as ideias e projetos inovadores estimulados pela gestão possibilitam à comunidade acadêmica ter acesso ao que há de mais novo e avançado na área, em todo o mundo, inovações que privilegiam a qualidade, em detrimento do lucro, e garantem a aprendizagem como objetivo principal.
O projeto pedagógico institucional inovador da Escola Baiana de Comunicação, que projeta uma visão curricular altamente avançada para os seus cursos, permite que as matrizes individuais sejam pensadas e estruturadas contemplando um amplo espaço para o desenvolvimento de pesquisas (através de três grupos de pesquisas que possui) e de atividades de extensão comunitária (através do seu Núcleo de Extensão), além de um Centro de Práticas em Comunicação, que agrega quatro agências experimentais integradas:
1) Agência Baiana de Comunicação Integrada;
2) Baiana Produtora Cultural;
3) Observatório da Opinião Pública Cândido Teobaldo de Souza Andrade;
4) Agência Baiana de Notícias.
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