Manifestações em via pública como estradas federais e estaduais não representam liberdade de expressão porque visam interromper e prejudicar o abastecimento de gêneros em todo o país. São um ataque direto ao estado de direito da sociedade e vem sendo repetido em muitos pontos do país, em especial e principalmente onde o presidente derrotado no domingo tem suas bases mais fortes.
É preciso deixar claro a exclusiva responsabilidade do presidente da república porque é ele quem encoraja seus seguidores em vídeos nas redes sociais nos quais confunde, como sempre, liberdade de expressão com ataques à democracia e ao regime que tão duramente o Brasil abraçou depois da nefasta ditadura militar de 1964/85. Na última destas gravações, ele aparece num cenário de móveis escuros trajando camiseta de algodão cor-de-burro-quando-foge imitando o presidente Zelensky, da Ucrânia. É óbvia a tentativa de criar um meme do ucraniano para iludir seu gado de estimação.
É incrível que ao mesmo tempo em que atrai a atenção mundial com o processo eleitoral limpo, transparente e honesto, o Brasil também desperte suspeitas sobre a sanidade do seu presidente. Todas as manifestações estrangeiras até agora sobre a eleição de Lula têm sido de respeito e admiração pelo país e seu povo, mas o chefe da nação persiste nas ações para manchar nossa fama com suas atitudes farsescas e vis. Age como um tirano tresloucado que só faz birra e provocações.
Os militares não embarcam nos seus delírios, mesmo com seus milicianos em protesto diante das sedes regionais do Exército. Em um desses quartéis, por descuido um manifestante entrou no pátio aos gritos de “intervenção militar já!” e foi devolvido à calçada a pontapés e empurrões. O caso foi único, mas o grito é o mesmo em todas as badernas. Quando ouvidos pela imprensa, seus líderes dizem estar com o presidente por ele ser pela família enquanto Lula é comunista, defende aborto, banheiro misto nas escolas, ideologia de gênero…uma salada tão incrível quanto indigesta.
Passou da hora de as autoridades resgatarem o poder constitucional de manter a ordem e dar um basta às badernas localizadas – antes que se espalhem, em prejuízo de toda a nação, inclusive destes que não aceitam a democracia.