Amanhã, terça, dia 21 de fevereiro, é o último dia do Vai dar Samba no Museu das Favelas. São visitas mediadas para público espontâneo e agendado com foco no olhar para o samba e sua relação com as favelas a partir do protagonismo de mulheres negras.

As homenageadas são Madrinha Eunice, Clementina de Jesus e Ivone Lara. As visitas temáticas são uma iniciativa dos educadores do Museu, sempre às 10, 11, 14, 15 e 16h.

Próximo domingo

No próximo domingo, dia 26/02, das 15 às 16h, haverá aula teórica e prática Solta o Corpo – Vivência de Samba. A oficina exaltará a força da ancestralidade por meio da história do samba no Brasil e sua ligação com o carnaval.

A aula, ministrada por Isabella Nunes (dançarina da comissão de frente da escola de samba Tradição Albertinense e passista da escola de samba Império da Casa Verde), traz a consciência corporal e a importância dos movimentos interligados com os instrumentos de percussão, com muito samba no pé.

Exposições

As exposições Favela-Raiz e Identidade Preta também estarão abertas a visitação durante a folia. A primeira surge com uma ocupação manifesto composta em cinco partes – três internas e duas externas. É um símbolo de saudação às tradições, à ancestralidade, à maternidade, aos abrigos materiais e afetivos que envolvem os habitantes da favela e tudo o que ali foi semeado colhido.
Por sua vez, Identidade Preta celebra os 20 anos do Festival Feira Preta, o maior evento de cultura negra da América Latina, trazendo de modo lúdico o histórico da evolução da feira. A exposição apresenta ao público os marcos revolucionários para a população preta a partir de seus espaços.

No site

O Museu das Favelas disponibiliza em seu site o artigo A subalternidade é o possível ‘não-lugar’ imposto pelo racismo: o enfrentamento das lideranças de Museu Comunitário para tornar seus espaços de memória um bem permanente.

A autora, Vivian Egídio de Oliveira, pesquisadora do Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca do Museu das Favelas (CRIA), retrata os enfrentamentos na concepção de museus comunitários e o cenário histórico em que as organizações e suas lideranças enfrentam para a consolidação e permanência de suas iniciativas.

Serviço

Localizado no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas funciona de terça a domingo, das 9 às 17h (com permanência até as 18h). Para visita com grupos de mais de 10 pessoas, é necessário o agendamento prévio pelo site.

Vai dar Samba

Data: 21/02

Horário: Todos os dias às 10, 11, 14, 15 e 16h

Local: Museu das Favelas

Classificação livre

Gratuito

(As inscrições deverão ser feitas na recepção do Museu. Sem necessidade de agendamento prévio)

Solta o Corpo – Vivência de Samba

Data: 26/02

Horário: 15 às 16h

Local: Jardim

Classificação livre

Gratuito

Exposições “Favela-Raiz” e “Identidade Preta”

Data: Terça a domingo

Horário: das 9 às 17h (permanência até as 18h)

Classificação livre.

Ingressos gratuitos aqui.

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