Christopher Rocha, estudante de mestrado, na área de Educação, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi preso em um protesto pacífico na última quinta-feira (10). Ele foi detido pela Polícia Federal após participar de um ato contra a presença do cientista político André Laist, acusado de ser defensor do apartheid. O ex-soldado das Forças de Defesa de Israel é defensor do sionismo.
O sionismo é uma ideologia racista, um movimento colonialista, essencialmente europeu, que desumaniza e viola sistematicamente os direitos dos palestinos como povo originário.
Rocha participativa do 1° Simpósio de Liberdade na Amazônia, organizado pelo Instituto Ajuricaba. O estudante estava com a bandeira da Palestina e teria gritado “Palestina livre”.
A prisão de Rocha causou polêmica nas redes sociais, com estudantes, professores e funcionários da universidade protestando contra a ação policial. “Absurdo, esse rapaz é ativista das minorias”, escreveu uma internauta.
Christopher é ativista dos direitos humanos, presidente da UJS Amazonas, escritor, historiador no Programa de Sociedade e Cultura do Amazonas. Ele continua preso.
“A confusão ocorreu durante protesto contra André Lajst, cientista político e ex-soldado das Forças de Defesa de Israel e defensor do sionismo, que está realizando uma palestra.”, escreveu outro.
A Ufam e a PF ainda não se manifestaram sobre a prisão.