A cantora Liniker é eleita imortal pela Academia de Cultura Brasileira. A artista ocupará a cadeira 51, que tem Elza Soares como patrona.
A cerimônia de ocupação acontece nesta terça-feira, 14, de novembro, na Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro.
Liniker de Barros Ferreira Campos, é uma das 13 personalidades que vão tomar posse. A cantora, que já testou e aprovou o fardão vinho confeccionado pelo Instituto Zuzu Angel, sentará na cadeira 51, que tem Elza Soares (1930-2022) como patrona.
Margareth Menezes, ministra da Cultura, Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, e a escritora Conceição Evaristo estão entre os novos membros.
“A academia precisa dar conta da diversidade da cultura brasileira”, diz Leandro Bellini, diretor da ABC.
Aos 28 anos, Liniker tem acumulado feitos através da sua arte, tornando-se, por exemplo, a primeira trans negra a ganhar um Grammy Latino, a maior honraria da indústria musical.
Através da sua expressão única, repleta de poesia, tem desafiado e demolido estereótipos e imaginários construídos para pessoas negras e LGBTQIA+.