A exposição “Ferro e Fogo”, assinada pelo artista visual Max Motta, está aberta para visitação até o dia 17 de dezembro, das 16h às 20h, no Bar da Preta, em Olinda. As paredes do espaço exibem mais de dez painéis artísticos exaltando os orixás, como Oxum, Xangô, Iansã, Ogum, Yemanjá, e a profunda ligação com a natureza.
Max também traz 15 telas inéditas que retratam a riqueza da ancestralidade preta, unindo figuras de matrizes africanas e do nordeste brasileiro. Cada obra presente na exposição é um convite para uma viagem emocionante pela história, transcendendo fronteiras temporais e geográficas por meio de uma narrativa visual poderosa.
Segundo o artista, “Ferro e Fogo é mais do que uma exposição de arte. É um retrato vívido de nossas raízes e uma poderosa homenagem à resistência negra. “Cada obra é um elo entre passado, presente e futuro, destacando a beleza e a resiliência da cultura afro-brasileira”, afirmou Max Motta.
Carmelia dos Santos, proprietária do Bar da Preta, expressa sua alegria em sediar a exposição: “O Bar da Preta, um espaço que sempre idealizei, tornou-se pioneiro na promoção da cultura negra em Pernambuco. É um lugar onde todos se sentem representados e acolhidos. Estou radiante por contribuir para esse movimento inovador que apresenta os orixás de uma maneira única e humanizada.”
A entrada para a exposição ‘Ferro e Fogo’ oferece três opções: passaporte gratuito, colaborativo e investidor, proporcionando aos visitantes diferentes formas de participação e apoio à arte, que podem ser adquiridas pelo site do Sympla.
Embora haja acesso gratuito, aqueles que colaboram com R$10,00 concorrem a um kit de produtos de parceiros, enquanto quem investe com R$50,00 garante um print A3 de uma obra de Max Motta, além da participação no sorteio.
Sobre Max Motta:
Max Motta é um artista recifense e autodidata. Sua trajetória é uma jornada de aprendizado que se desenrola pelas paredes da cidade, transformando muros em telas que contam histórias. Inspirado por mestres como Caravaggio e Rembrandt, o artista absorve as nuances da arte clássica, aplicando-as de maneira única e ousada.
O trabalho dele vai além da técnica. É uma alegoria política e uma expressão otimista de uma classe historicamente subjugada. Sua arte desafia as leis do matiz e da luminosidade, criando uma narrativa visual, que não apenas representa, mas celebra a beleza extraordinária da Cultura Negra.