O Grafite, é a expressão cultural que colore as ruas. Inicialmente ligados à cultura Hip Hop, os desenhos e ilustrações também são uma forma de expressão pessoal e abordam temáticas diversas como cidadania e respeito, sendo uma importante ferramenta de inclusão social.
Usado para definir inscrições feitas em paredes, existentes desde o Império Romano, o termo grafite, de origem italiana “graffito” (plural “graffite”) significa a “escrita feita com carvão”. Popularizado mundialmente na década de 70, nos Estados Unidos, as inscrições caligrafadas e os desenhos coloridos ganharam movimento organizado dentro das artes plásticas, proporcionando a criação de uma linguagem universal entre os artistas em defesa de causas sociais nas ruas.
Com intervenções silenciosas que transformam muros, fachadas e espaços públicos em grandes painéis de arte e contestação ao ar livre, os “tags”, “bombs”, “crews” conquistaram notoriedade entre o poder público e a sociedade.
Atentos a temas de relevância social, a expressão cultural cativa seu público com uma linguagem totalmente interpretativa do que se espera de um mundo melhor pela ótica do artista.
No Brasil, esta modalidade de arte urbana apareceu no fim da mesma década, em São Paulo. Para os artistas do ramo, o grafite tem a missão de transformar vidas, tanto para quem cria, quanto pela ressignificação dos espaços. Por trás da criatividade e vontade de colorir a cidade, grafiteiros carregam o dever de discutir problemas sociais em forma de arte.