Com o tema, “Amazônia: A última Fronteira entre os Direitos de um País Sustentável e a Realidade dos Povos Tradicionais – Uma Perspectiva Dos Direitos Humanos”, o Ministério Público de Contas de Roraima (MPC-RR) promove, nesta quinta, 21, e sexta-feira, 22, a terceira edição do congresso sobre os povos originários e direitos humanos. O evento vai acontecer no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Roraima (OAB-RR).
Para participar da terceira edição do Congresso, os interessados devem realizar a inscrição pelo site do MPC-RR. As vagas são gratuitas e limitadas. Os jornalistas Roberto Cabrini e Cacos Barcellos, serão alguns dos palestrantes, além de lideranças indígenas e profissionais que trabalham na área.
- Sebastião Helvécio do Instituto Rui Barbosa;
- Presidente da AMPCON, João Bandeira de Mello;
- Ativista de Moçambique Énia Lipanga;
- Presidente da Associação Urihi Yanomami, Júnior Yanomami;
- Procurador do MPC-AM, Ruy Marcelo;
- Durval Ângelo, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;
- Repórter Daniel Camargos;
- Jornalista da Rede Record Roberto Cabrini;
- A presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana;
- Jornalista da Rede Globo Cacos Barcellos;
- Promotor do MPE-RR, Marcio Rosa;
- Presidente da Hutukara Associação Yanomami, Davi Kopenawa.
Emergência humanitária
Nos últimos anos, a crise Yanomami voltou os olhos do mundo para os povos indígenas. O assunto repercutiu em Roraima e em todo o País, aumentando, assim, a quantidade de ações para combater o garimpo ilegal na região.
O Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a população indígena de Roraima é de 97.320 pessoas, o que representa 15,29% do total de habitantes, colocando Roraima na 5ª posição entre os Estados brasileiros com maior população indígena.
