Na última quinta-feira 28, foi lançado o programa Periferia Viva, que prevê a urbanização de favelas com foco em quatro eixos: infraestrutura urbana, equipamentos sociais, fortalecimento social e comunitário, e inovação, tecnologia e oportunidades. A perspectiva é a de que, até 2026, todos os municípios com favelas — e áreas de risco alto ou muito alto — sejam beneficiados com os planos, financiados pelo governo, com investimento de 63 milhões de reais.
Segundo o governo, serão pactuadas mais de 30 políticas entre os ministérios, prevendo um acréscimo de investimentos nas periferias. O governo federal vai destinar mais de 85 milhões de reais a oito estados brasileiros para viabilizar cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais.
Durante a agenda no Palácio do Planalto, foi assinado um convênio com a Unops (organismo da ONU especializado em gestão de projetos), via Ministério das Cidades e Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, para financiar 120 Planos Municipais de Redução de Risco.
Também foram anunciadas outras ações, como o Projeto CEP para Todos, que envolve um convênio entre o Ministério das Cidades e o Ministério das Comunicações com os Correios para assegurar CEP e serviços postais para moradores de favelas do Brasil.
A meta é que todas as moradias em favelas tenham CEP até 2026. “Esse é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade”, afirmou o presidente Lula durante o seu discurso.