Fevereiro mês do carnaval encontra-se recheado de casos de racismos. Desta vez foi no Meier, subúrbio do Rio de Janeiro. Uma senhora foi roubada e não pensou duas vezes ao falar que só poderia ter sido aquele negão de cabelo Black Power mesmo diante da escuridão que se apresentava o local naquele momento. Faltou apenas dizer que todos os negros são iguais ou parecidos. Até os japoneses sabem distinguir os seus iguais, assim como os chineses. Mas aqui o negão foi em cana após a declaração dúbia da vítima.
Agora o delegado: ” Desde o dia seguinte, ela pretendia retornar à delegacia para dizer isso, mas não o fez porque não tinha dinheiro da passagem. a polícia não tem interesse em manter um inocente preso, por isso vou pedir à justiça que solte o rapaz”, explicou o delegado segundo o jornal O Estado de São Paulo.
Justiça- A liberdade provisória foi concedida uma semana depois do pedido feito pelo advogado Rubens Nogueira. Na sentença, o juiz afirma que o ator terá de se apresentar em juízo mensalmente e está proibido de sair do Rio enquanto durar o processo.
O juiz- ” Há indícios de autoria e de existência de crime consistentes nos termos corriqueiros de autores de crimes dessa espécie. É uma pessoa que trabalha, estuda e tem endereço fixo, além de não possuir antecedentes criminais, conforme registra o resultado da consulta feito nesta data”, escreveu o juiz Rudi Baldi, da 33ª Vara Criminal, antes do delegado ajuizar o Habeas Corpus.
Desta forma, é só fazer a contextualização do fato para se chegar na “branca” conclusão que o negro continua fragilizado dentro da nossa sociedade. Triste escuridão da verdade, mas é real!
Rumba Gabriel