Quando olho para dentro da realidade que estamos vivendo, a sensação é de perda e desolação. São momentos de insanidade, pânico e mortes em meio a um Estado que resolveu sacrificar os seus cidadãos por conta da corrupção desmedida. A quadrilha que se instalou nos anais do poder público fluminense deixou um rastro de dor e muitos estragos em todas as camadas. Hospitais abandonados, servidores passando fome e o sucateamento da já frágil educação: tudo isso em nome de fortalecimento das coligações subversivas que eu considero quadrilhas institucionalizadas, bancadas com o dinheiro do erário.
A grande maioria das leis e projetos apresentados na Assembleia Legislativa e Câmaras de Vereadores desse Estado não estão nem aí para as pessoas. Pensam em tudo, menos nas pessoas.
Obras super faturadas, aquisição de produtos sem necessidades urgentes, abuso político, complôs partidários, formação de quadrilha e defesa própria de legendas partidárias são apenas alguns dos fatores que têm feito todos nós sermos sacrificados em meio à maior crise que esse Estado já viveu. Estamos morrendo.
Nesse navio sem rumo e sem leme, está o povo, sem poder sair, sem comida, sem proteção e sem esperança. Os que deveriam usar a máquina estatal para trazer ao povo um alento ficam com tudo e ainda brigam por mais e mais. São lobos vorazes.
É triste acordar todos os dias e ouvir os sons da morte na porta da sua casa, andar pela cidade sentindo que a próxima vitima pode ser você, ver pessoas andando como zumbis à procura de algo para fazer, observar que a cada dia mais comércios estão fechando por não terem como manter as portas abertas, demitindo mais trabalhadores e deixando mais pessoas à deriva. É muito triste.
Até quando vamos nos manter calados e inertes a tudo isso? Já passou da hora do povo reagir de forma mais enérgica contra tudo isso.
Avante, irmãos! Lutemos por nossas vidas, senão, morremos também.