Pai presencia primogênito partindo,
PM por perto? Prevejo perigo.
Prostituta promove programa, problemas.
Peitos, pernas, prensados pela peça pequena.
Prefeito profere palavras pro povo, parece piada!
Promete, promete, promete, pura palhaçada.
Político, porco, polícia, palavras parecidas.
Presídio, periferia, palavras pouco percebidas.
Pivete portava PT, pegaram-no.
Pauladas, prisão, profissão? Presidiário.
Pobre professor, passa puta perrengue.
Precisa permanecer persistente.
Pastor prega prosperidade, purificação.
Possui Pajero, preço pago pela população.
Patricia parece paniquete, prostituída pelo pai psicopata.
Pavoroso, pecaminoso, parece primata.
Pai, perdoai pelos pecados!
Peço paz, piedade, país plácido.
Pela perifa, pra poder progredir,
Preciso participar, persistir, protestar, persuadir.
Porque passamos precariedades
Pro patrão possuir palácios, prédios, preciosidades.
Preto, preconceito, paradigma,
Presidente, Petrolão, Planalto, propinas.
Pro povo pobre, pregam pretextos,
Presepadas pronunciadas, proclamações premeditadas.
Pago pelo preço preciso pra promover progresso,
Pelo preto, pelo preso, pelo pivete pedindo pão, prospero.
Paulo pedreiro, perdeu-se pela pedra.
Pede pinga, papelão, paralítico, perdeu perna.
Preto pensante, perigo pro poder.
Poesia perpetua-se pelo peito, procedê.
Pacote promocional! Pornografia pelo preço popular,
Perdição, precisa parar.
Palavras postadas provam prepotência,
Precisamos pensar, possuir postura, persistência.
Pro profundo profissionalismo provém perseverar.
Preguiça prejudica, pode pá.
“Publicado na edição de dezembro de 2017 no jornal A voz da Favela.”