A morte da vereadora Marielle Franco despertou a vontade de lutar e militar politicamente em muitas mulheres. Principalmente as mulheres pretas. Ainda estamos longe das eleições, mas já sei que já temos pelo menos cinco candidatas pretas para a Alerj e para o Congresso Nacional. Nunca vi isso antes. Mais uma prova que a trajetória da vereadora iria até ao topo.
Quem sabe chegar até à presidência do país. Sua morte ao invés de criar um vazio, talvez seja a grande catalisadora para que as mulheres pretas tenham mais representatividade nos cargos políticos e legislativos. Desde a morte da Marielle, muitas mulheres pretas e homens pretos estão se filiando a partidos políticos para se candidatarem. Sim, não só mulheres pretas, mas homens pretos também precisam estar representados nesses espaços políticos.
Somos a base da pirâmide social e econômica, e por esse motivo homens e mulheres pretas, precisam estar lado a lado nessa batalha que é lutar contra todas as formas de racismo. Mas nosso critério primordial na hora de votar nesses candidatos tem que ser principalmente a trajetória de vida de cada uma delas. Quais projetos essa pessoa participou, quais bandeiras ela levanta e esse tipo de coisa. Precisamos ter políticos nascidos e criados em favela.
A Marielle mostrou o caminho.