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Por Patrick Granja
O Morro do Turano, na zona norte do Rio de Janeiro, foi a 12ª favela da cidade a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora. Exatamente um ano após o início da militarização, a realidade dos habitantes do Turano é bem diferente do que divulga o monopólio dos meios de comunicação. A revolta dos moradores com os abusos cometidos todos os dias por PMs da UPP teve seu estopim no dia 14 agosto, durante uma comemoração do dia dos pais na quadra poliesportiva da Arraia, no alto da favela. Na ocasião, policiais tentaram interromper o evento a força. Revoltados, cerca de 100 moradores iniciaram um combativo confronto com os PMs, que terminou com 13 moradores presos e quatro feridos. Nossa reportagem foi ao local saber o que, de fato, aconteceu naquela noite de domingo.
Um dos moradores que testemunharam o confronto, o comerciante André dos Santos diz que, há tempos, é perseguido por PMs por não aceitar os desmandos da UPP na favela. Ele ainda nos contou o que realmente aconteceu na quadra da Arraia, que fica a poucos metros de seu estabelecimento.