Depois da revelação da reunião secreta do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcello Crivella com cerca de 250 pastores de diversas igrejas evangélicas, ficou claro para a maioria da população carioca que infelizmente para nós, o prefeito governa primeiramente para os evangélicos. Principalmente para os fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus.
Crivella se defendeu da acusação de favorecimento ao receber os pastores no Palácio da Cidade, afirmando que já se reuniu com vários setores da sociedade civil. E esses encontros foram para apresentar projetos e prestar contas. Projetos esses que eram para favorecer fiéis de igrejas em operações médicas e para conseguir isenção de IPTU e instalar pontos de ônibus e quebra molas perto de igrejas.
Pois bem, mais uma vez ele mente. E sua secretária de cultura de cultura, vem utilizando o mesmo modus operandi do seu chefe, com mentiras e factóides.
Os trabalhadores da cultura da cidade, perceberam logo na primeira reunião, que com o novo governo municipal. teriam problemas com essa gestão, quando o alcaide disse em alto e bom som do lado de sua secretária a sua primeira de muitas frases famosas. “cultura é troca. O artista, o escultor e o músico trocam a sua arte por um sorriso, um sentimento, um aplauso.”
Desde então os trabalhadores da cultura da cidade, tentaram diversas vezes se reunir com a Secretaria de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, para tentar resolver a pendenga do Fomento de Cultura 2016, cujo prefeito anterior Eduardo Paes, deu um calote no valor de 25 milhões de reais. Um edital que contemplou mais de 200 coletivos de cultura. Depois de várias tentativas frustradas de conseguir a audiência com o prefeito Crivella, profissionais de cultura de diversas áreas artísticas, realizaram um ato em Botafogo na Rua São Clemente, onde fica o Palácio da Cidade, sede do governo municipal, para uma audiência com o prefeito. Fizeram uma passeata que cruzou a São Clemente, com cerca de 300 artistas, sendo recebidos por representantes da secretaria de cultura, prometendo um encontro com o prefeito.
Passados quase dois anos, essa reunião não ocorreu até hoje. E apesar da secretária Nilcemar Nogueira, afirmar que está tudo bem, a cultura da cidade do Rio de Janeiro vive tempos sombrios com fechamentos de centro culturais, bibliotecas, cinemas e sucateamento dos equipamentos públicos de cultura da cidade.
Infelizmente nós que trabalhamos com cultura, não temos uma Márcia para resolver nossos problemas. Mas a batata do prefeito está assando…