Não causou admiração ao povo negro, maioria neste país, ao ver os comentários racistas à linda angolana Leila lopes-Miss Universo. Isto porque temos no Brasil o mais perigoso e covarde racismo do mundo. Ele é “invisível”. Nos EUA e África do Sul, todos sabiam onde se encontrava. Aqui, ele se esconde vivendo da hipocrisia. Gilberto Freire chegou até a inventar a tal Democracia racial. Hoje esse mesmo sistema, insiste em dizer que favela é um bom lugar para se morar. Os favelados também insistem em pedir a classe média – elite dominante, que troquem de lugar. Assim, ficaria mais branco, desculpem, mais claro.
No caderno D do jornal O Dia – 14 de setembro de 2011, pudemos ler um comentário em especial de um usuário do Facebook, o designer Marco Antonio Arco Verde Cals. Realmente ele faz jus ao seu sobrenome, pois o seu comentário foi simplesmente um “Cals”. Ele escreveu: “(…) conheci a preta mês passado e fez muito bem de ter prendido aquele cabelo de vassoura. (…) Parabéns macaca!”, escreveu.
Certo dia, Fernando Henrique Cardoso, então já Presidente da República comentou: “eu também tenho um pé na cozinha”. Não satisfeito foi além: “aposentado é vagabundo”.
Todo racista neste país se defende dizendo que têm uma avó negra, mas nunca falam o nome dela. Talvez elas tenham sido frutos dos estupros promovidos pelos seus ancestrais portugueses.
Nos parece que por aqui, o único racista corajoso é o deputado federal Bolsonaro ( PP-RJ ), representante dos militares e seus simpatizantes. Sob o seu comando encontra-se um batalhão de homofóbicos, machistas e racistas que neste momento estão vivendo o seu inferno astral, encontram-se em estado de raiva e constrangimentos diante da eleição da negra angolana.
Todo racista se agiganta diante dos fracos e oprimidos, pois aí residem: os pobres, negros, camponeses – o proletariado.
A história não tem cor definida, ela nos afirma que todas as ralés são multicores. Cansadas de preconceitos e racismos, já derrubaram impérios.
Enquanto isso, o mundo terá que curtir o sorriso, elegância e o charme da angolana leila Lopes, nascida no continente berço da humanidade – África.
Lembrando a máxima do nosso poeta: ” Que nos desculpe a europa, mas a beleza africana é fundamental “.
RUMBA GABRIEL