Fernando Haddad foi ministro da educação durante os mandatos de Lula e de Dilma, entre 2005 e 2012. Foi eleito o 51° prefeito de São Paulo em 2013, com 55, 57% dos votos válidos no segundo turno, numa virada contra José Serra. Haddad é candidato oficial à presidência da República desde o dia 25 de setembro. Em seu plano de governo, constam tópicos sobre afirmação de direitos sociais e soberania nacional, além de propostas de desenvolvimento sustentável, geração de emprego e de renda. “O governo Haddad irá, em seus primeiros meses de mandato, implementar o programa Meu Emprego de Novo, visando elevar a renda, ampliar o crédito e gerar novas oportunidades de trabalho. A grande prioridade será a juventude”.
Haddad também tem um projeto de planejamento, coordenação e financiamento do investimento público, que inclui investimento em infraestrutura e o prosseguimento do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento- e do PIL, Programa de Investimentos em Logística, visando agilizar o cumprimento dos prazos e reduzir os gastos. O professor também tem planos de reforma tributária, o que aumenta a estabilidade da macroeconomia e reduz a inflação. A ideia é tornar o câmbio competitivo e menos volátil, controlar a inflação, baixar os juros e disponibilizar crédito. “Simultaneamente, propõe-se a adoção de uma tributação progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para os que oferecerem crédito a custo menor e com prazos mais longos. Dessa forma, os bancos que abusam de seu poder de mercado para fornecer crédito com taxas de juros abusivas poderão ser penalizados pela própria lógica do mercado competitivo”.
Na segurança, o governo Haddad-Manuela tem o Plano Nacional de Redução de Homicídios, que buscará reduzir expressivamente o índice de mortes violentas. Além disso, o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança Pública (SINESP) observará a situação de crianças, negros, mulheres, LGBTI+ e outros grupos vulneráveis à violência, já que esses são os mais expostos ao ódio e à intolerância. O plano de governo prevê o controle de armas e munições porque entende que não é armando a população que o problema da segurança pública se resolverá. O rastreamento e a marcação do armamento serão reforçados e haverá a modernização do sistema institucional de segurança, com melhoras na estratégia de inteligência.
Um nome recentemente citado pelo próprio candidato à presidência para o Ministério da Educação é Mário Sérgio Cortella, filósofo, educador, professor universitário e palestrante. No que toca o ensino, aliás, Haddad e Manuela pretendem devolver à educação prioridade estratégica, melhorando a formação do educador, ampliando, com qualidade, o número de creches. Outra meta é “garantir que todas as crianças, adolescentes e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola e que aprendam”.
Muito além disso, Fernando Haddad e Manuela D’Ávila estão em sintonia e dispostos a debater o Brasil. Eles são os filhos da pátria que não fogem à luta. Acima de tudo, a garantia é de que a democracia estará protegida sob a gestão deles, livre de ameaças fascistas, preconceituosas e desumanas.