São mais de 150 postos, que vão funcionar das 9:00 às 17:00.
Neste sábado, dia 8, será realizada a quarta etapa da Campanha “Se liga, bicho! Raiva é caso sério” na Zona Oeste, que vai vacinar cães e gatos contra a raiva, gratuitamente. Serão 154 postos fixos e cinco itinerantes, que vão funcionar das 9h as 17h, em Senador Camará, Bangu, Vila Kennedy, Padre Miguel, Realengo, Sulacap, Deodoro, Magalhães Bastos, Campo Grande, Inhoaíba, Vasconcelos, Cosmos e Santíssimo.
Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em caixas de transporte apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.
Além dos postos fixos, cinco kombis irão rodar os locais de difícil acesso, no sábado de campanha, nas comunidades de Vila Aliança, Vila Kennedy, Campo Grande e na Serrinha, para alcançar a meta de 500 mil animais vacinados, ao final. Um desses veículos ficará por conta do atendimento a animais de moradores de rua. A próxima etapa será no dia 15 de dezembro.
É a quarta etapa da ação que começou no dia 20 de outubro nas regiões do Centro e da Zona Sul, no dia 10 de novembro em alguns bairros da Zona Norte e dia 24 de novembro na Zona Norte e Oeste. Nessas três etapas, já foram mais de 278 mil animais vacinados.
A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.
Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades específicas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de observação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.
A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há 34 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.