3º Roda de conversa Universitários e Favelados em Manguinho

Quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade? 

A importância desses encontros e os debates facilitam a comunicação entre os pares, fazendo movimento contrário ao que é, falsamente, imposto pela sociedade derrubando essa concepção hipócrita de meritocracia. Nesse sábado, 23/02,  um novo encontro. Será a 3º Roda de conversa Universitárixs e Faveladxs: quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade?

A roda de conversa de universitárixs e faveladxs que rolou no Museu da Maré, no dia 19/01, contou com a presença de representantes da Fiocruz, da Pró-reitora de Extensão da UFRJ, do Museu da Maré, do CEASM, de colaboradores faveladxs e aqueles que pretendiam enriquecer o debate.

A fala inicial recuperou informações do primeiro encontro, que aconteceu no dia 08/12/2018, para que as pessoas presentes estivessem por dentro das questões levantadas. Em seguida, as falas giraram em torno do ambiente universitário e a distância que existe entre a favela e seus moradores dentro da conturbada conjuntura política que o Brasil se encontra.

As falas continuaram com intuito de ensejar incentivos dentro do tripé ensino, pesquisa e extensão, onde se faz necessária dentro do projeto de vida universitária, tanto a título curricular quanto ao sentimento de ser útil dentro da academia, seja a pessoa de universidade pública ou bolsista na particular.

Importante destacar que diversas falas e experiências foram ouvidas dxs presentes enquanto faveladxs, universitárixs e inseridos na sua pauta identitária, trazendo evidências do trabalho árduo que temos para nos mantermos firmes no curso pretendido.

Após as falas, foi dado como encaminhamento, futuras reuniões sobre a temática discutida e que os encontros fossem itinerários, ou seja, não se fixar somente a um único lugar de encontros para que haja rotatividade entre os espaços. Também surgiu a ideia de apurar dados quanto aos faveladxs egressos para quantificar e identificar quais rumos foram tomados e resgatar esses nomes para que possamos saber como estão a vida dessas pessoas hoje em dia.