Crivella anuncia início do programa territórios sociais e beneficia 420 mil pessoas das favelas

11/01/2018- Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella fala durante evento de apresentação da agenda do carnaval da cidade. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Programa contempla regiões com os menores Índices de Progresso Social.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou nesta quinta-feira o início do Programa Territórios Sociais, que visa a reduzir a vulnerabilidade das famílias cariocas. O programa será estendido aos grandes complexos de favelas com os menores Índices de Progresso Social (IPS): Alemão, Maré, Chapadão, Pedreira, Vila Kennedy, Lins, Penha, Cidade de Deus, Jacarezinho e Rocinha. A Prefeitura vai investir R$ 3,5 milhões no programa, que faz parte das diretrizes do “Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro – Rio 2020: mais solidário e mais humano”.

Em 2017 e 2018, por meio de ações integradas com diversos órgãos municipais, o projeto-piloto do programa atendeu 2.324 famílias que não tinham acesso aos serviços públicos. Nesta nova fase de ampliação dos Territórios Sociais, o objetivo é beneficiar cerca de 150 mil domicílios atendendo mais de 420 mil pessoas.

“Estamos lançando a nova política de Territórios Sociais. Nós vamos visitar dez grandes comunidades, 150 mil domicílios, 420 mil pessoas. É a Prefeitura se aproximando daqueles que mais precisam, dando orientação sobre bolsa família, cartão carioca, inscrição nas clínicas da família, matrícula em creches e, em seguida, acompanhando os resultados de todo esse trabalho social. É um trabalho extraordinário. Já conseguimos, no primeiro ano do programa, fazer o índice de mortalidade infantil cair de 8% para 2%. Estará conosco a ONU Habitat, organização mundial que vai nos apoiar nisso, trabalhando com a Prefeitura. Amanhã (sexta-feira), celebramos esse grande convênio que chamamos de Territórios Sociais”, explicou Crivella.

O programa é desenvolvido em conjunto pela Secretaria da Casa Civil, pelo Instituto Pereira Passos e pelas secretarias de Saúde; de Assistência Social e Direitos Humanos; de Educação;  de Infraestrutura e Habitação; de Cultura; e de Desenvolvimento, Emprego e Inovação. Os dados coletados por todas as secretarias serão inseridos no Sistema de Informações (Siurb).

A partir de agora, o programa será coordenado em parceria com o escritório da ONU Habitat para a América Latina que, além de apoio institucional, contribuirá com sua expertise em metodologias e intercâmbios de ferramentas e experiências internacionais.