Estudantes lideram manifestação em repúdio aos cortes do governo.
Desde cedo, a Rua São Francisco Xavier, na Tijuca, estava cercada de militares e policiais. São 130 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro. A comemoração contou com a presença importantes, como o Presidente Jair Bolsonaro. A ida do capitão fez com que alunos de instituições federais fossem manifestar à ele o seu repúdio aos cortes no orçamento da união.
A saga dos estudantes iniciou por volta das 8:30 da manhã, numa concentração de rua, em frente ao Colégio Pedro II. O ato foi majoritariamente tranquilo, com uma multidão fazendo reivindicações contrárias aos cortes de em média 30% na educação. Vale ressaltar que as mesmas já vem sofrendo rombos anualmente por conta da PEC do congelamento dos gastos públicos. Com a medida, as instituições civis correm sério risco de fechar as portas com os constantes ataques.
O ato, que representava a causa de vários ginásios brasileiros, teve o apoio de ex e então alunos. Além disso, pais, mestres e vizinhos apoiaram o movimento, seja junto à massa ou em seus apartamentos. Porém, houveram momentos infelizes, mas rápidos, onde um morador atirou coisas de sua janela sobre os protestantes.
Sendo a primeira a chegar ao local, antes mesmo de tudo ficar pronto, a agência de notícias das favelas acompanhou integralmente o campanha. Dessa forma, nossos reportes Alcindo Batista e Carla Regina conversaram uma das cabeças que pensou o ato. À eles, disseram como foi para organizá-lo e os próximos passos contra o contingenciamento.
Além disso, os secundaristas se destacaram pela sua maturidade com a pauta, que não teve influência de nenhuma partido político e sim das comunidades escolares, conseguindo dizê-la de forma clara e objetiva, dentro do possível. Equipamentos de segurança não chegaram a ser usados pelos homens da lei. De mesmo modo, respeitando todos os presentes e tendo boa comunicação, o recado conseguiu ser dado. No 06 de maio de 2019, a democracia venceu!