Em decisão divulgada pelo Vaticano nesta terça-feira (14). Beata será a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada.
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, o ‘Anjo Bom da Bahia’, teve o segundo milagre reconhecido e será declarada Santa.
A beata é lembrada por suas obras de caridade e assistência aos pobres e necessitados.
Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, ela nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e faleceu, na mesma cidade, em 22 de maio de 1992.
Irmãa Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011, e agora será reconhecida internacionalmente pela igreja católica como Santa Dulce dos Pobres.
Na última terça-feira (14), o site oficial do Vaticano, o Vatican News, publicou que foi reconhecido o segundo milagre de Irmã Dulce, podendo assim ser declarada Santa.
Segundo informações da Arquidiocese de Salvador, a pessoa agraciada pelo milagre é um homem, que morava na Bahia, e foi curado após passar 14 anos cego.
Antes de dormir o homem teria pedido intercessão de Irmã Dulce, por conta de uma conjuntivite. Quando acordou, no dia seguinte, ele havia melhorado da doença e voltado a enxergar. A identidade do homem, onde mora atualmente e quando ocorreu o milagre não foram divulgados.
O primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce, que levou à sua beatificação, em 22 de maio de 2011, trata da recuperação de uma paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente parou, sem intervenção médica.
A canonização de Irmã Dulce será a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).
Viva o Anjo Bom da Bahia!