Final da plenária das centrais sindicais em Pernambuco. Imagem: Marcelo Diniz

Aconteceu ontem, 06/06, a plenária das centrais sindicais de Pernambuco, onde foram colhidas propostas de diversas pessoas e movimentos, que estão se empenhando nas ações de mobilização para a greve geral convocada por oito centrais sindicais.

A previsão é de muitas atividades nas comunidades periféricas e nos centros das principais cidades do estado até o #14J.

Crédito: Marcelo Diniz. Final da plenária das centrais sindicais em Pernambuco.

Objetiva e representativa. Assim se pode avaliar a plenária realizada pelas centrais sindicais no Sindicato dos Bancários de Pernambuco na tarde de ontem, 06/06.

Como a avaliação do cenário político e do andamento da Reforma da Previdência no Legislativo já vinha sendo feito por uma extensa agenda de reuniões e ações anteriores, coube ao conjunto de organizações e militantes realizar apenas ajustes de acordo com a avaliação do processo de construção da Greve Geral até aqui.

O que permitiu que o espaço fosse prioritariamente de articulação da agenda da última semana antes do grande ato final. “Teremos uma excelente greve geral em Pernambuco e no Brasil. Nacionalmente, profissionais das áreas de educação e transportes, como de outras, já definiram que vão fazer a greve”.

Categorias importantes em Pernambuco já confirmaram que irão parar. Portanto, há um clima muito positivo para uma grande greve”, disse o professor e Presidente da CUT- PE,  Paulo Rocha.

Crédito:  Marcelo Diniz. Helmilton Beserra, da CTB, na mesa dirigente da plenária das centrais.

Entre as ações programadas para esta última semana, além de panfletagens e pinga-fogo nas principais feiras públicas da Região Metropolitana de Recife, estão passagens de carros-de-som, reuniões com associações de moradores e outras organizações que atuam nos bairros onde a concentração de trabalhadores com salários menores (os mais penalizados com a proposta de reforma do governo Bolsonaro) é maior.

Para Helmiton Beserra, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, “a unidade dos trabalhadores é o passo fundamental para o sucesso da greve geral. Por isso, vamos em cada local pra dialogar ao máximo sobre a proposta de Bolsonaro de destruir a Previdência, sobre a falta de interesse do governo no combate ao desemprego crescente e sobre a ânsia dele de cortar as verbas em setores estratégicos para o desenvolvimento do país, como a Educação, a Saúde, a Ciência e Tecnologia e as obras estruturantes”.

AGENDA APROVADA NA PLENÁRIA:

Dia 10: Reunião das Centrais, 10h, na CUT;

Dia 12: Grande panfletagem e bandeiraço na Praça do Derby, 16h.

Dia 13:  Coletiva à imprensa, 10h.

Dia 14: Mobilizações da greve pela manhã e Ato, com concentração a partir das 14h, em local a definir durante a reunião de segunda-feira (10).