A cultura Hip Hop surgiu nos Bronx, em meados dos anos 70, pelo imigrante jamaicano Kool Herc.
Com pouco mais de 40 anos de existência, a cultura hip hop, apesar de recente, traz consigo uma forte história de luta, resistência e expressão das ruas e periferias do mundo inteiro.
Inicialmente contava com 4 elementos, sendo beatboxer/dj (música), break (dança), grafiti (artes visuais) e MC (voz). Afrika Bambaataa, introduziu o quinto elemento da cultura: o conhecimento, com o lema “paz, amor, união e diversão”, já que as batalhas de break e mc’s costumavam gerar conflitos, passando, então, a serem batalhas puramente artísticas.
Aqui em Salvador vários artistas fomentam a cena em eventos independentes nos bairros, e muitos outros já com visibilidade nacional e internacional.
Por se tratar se uma arte essencialmente negra e periférica, ainda é estereotipada negativamente, por ser marginal e estar à margem de toda opressão, de toda pseudo normatividade social. O hip hop também é denúncia, e a tendência é ser silenciada. O que, felizmente, nunca aconteceu.
Apesar de eterna evolução, o hip hop carrega consigo o empoderamento de sempre: o povo negro e as periferias transformando criativamente em arte toda a sua força, potência, expressão e resistência.