Sair de Salvador e ir para o Rio de Janeiro, ter uma das maiores experiências de vida, participar da transmissão do maior festival de música do mundo, o Rock In Rio 2019.
Sabe-se que para ir em um evento como esse, é necessário passar um tempo juntando uma “graninha”, e quem consegue não se arrepende, porque é magnífico.
Povo acolhedor, que faz você lembrar um pouco, da sua terra, de Salvador, a diversidade musical do evento que sacode a poeira no axé, transita pelo pop, desce na batida do funk, gira pelo eletrônico, entra nas rimas do rap/hip-hop, abre portas para o samba e
termina afinando a guitarra no rock, tudo acontecendo ao mesmo tempo, luzes, músicas, brinquedos, espaços para games entre outros.
Esse ano o Rock In Rio trouxe uma novidade que gerou muita polêmica, o Espaço Favela que teve um mix de atrações. O espaço cenográfico era tão real que se a ideia da organização foi trazer a favela para o evento, eles conseguiram. Caixas d’águas, poste de iluminação e até as famosas lajes foram representadas.
Os artistas que subiram no palco favela utilizaram da sua arte para expressar tudo o que vem acontecendo no cenário carioca, a cada apresentação um novo discurso, a cada discurso uma realidade retratada. A favela desceu e foi muito bem representada, com muita dança, samba, slam, funk e muita representatividade.
Cidades diferentes, mas a mistura de povos, tribos, culturas, gerações, estilos e gostos musicais fez com que o sentimento de “saudade de casa” fosse indo embora a cada noite de evento, e dando espaço para o sentimento de “estou em casa” fosse começando a surgir.
Se você tiver a oportunidade de conhecer um evento como esse agarre, pois é diferente de tudo que você pode imaginar, é o verdadeiro mundo dentro da cidade do rock.