O lugar da mulher é onde ela quiser. Hoje, a mulher desenvolve as suas múltiplas funções com uma noção mais clara da sua potencialidade. Ou seja, dos diversos caminhos que se abrem à sua frente.
A questão do feminismo, por exemplo, não é a bandeira da mulher querer ser maior do que a do homem, sobrepujando-o; mas de requerer direitos iguais. Os mesmos direitos sem que a mudança de gênero seja um fator diferencial.
Por outro lado, os homens também devem exercer seu papel na conscientização, e tomar parte na busca por uma sociedade com menos assédio, violência e mais direitos. O presente texto visa este esforço. Afinal, a responsabilidade é de todos: mulheres e homens.
O escritor José J. Veiga, romancista e contista brasileiro, escreveu que a mulher é muito mais realista do que o homem, pois sua vida é entrelaçada com sangue. Ela passa de menina à moça com sangue, se torna mulher com sangue e tem o seu filho com sangue. Isso a faz mais realista que o homem – afirma o escritor.
Embora a mulher ainda não tenha o devido lugar que mereça em várias áreas da sociedade, ainda há muito o que se conquistar. Já podemos notar destaques em diferentes esferas, seja no campo das ciências, esportes, artes, política, empresas…
Em pleno século XXI, ainda podemos ver em cada esquina, nos ônibus lotados, dentro das favelas, nos apartamentos de classe média, as ‘Marias, Mahins, Marielles’ – como afirma o samba já registrado na história. As mulheres citadas retratam a força, mas também desigualdade no tratamento com as mulheres.
A mulher tem uma participação central na formação de toda e qualquer sociedade. Não se trata, em absoluto, de mais um elemento secundário. Ela busca cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema patriarcal. Mesmo assim, devido às lutas promovidas, a mulher aumenta o seu espaço nas estruturas sociais. “O futuro será mulher”.