A determinação de reduzir a quantidade de ônibus tanto na cidade quanto no estado Rio de Janeiro, adotada pela prefeitura e também pelo governo estadual, encontra resistência entre os usuários, principalmente trabalhadores que não dispõem de opção na rotina diária. Além da frota reduzida, os ônibus só deverão conduzir passageiros sentados.
Meios de transporte com capacidade reduzida como diz o decreto do governador, ou a redução da frota municipal em 40%, não incluindo os BRTs, como estabelece o decreto da prefeitura, não parecem solução para quem não pode se isolar em casa – como também orientam as autoridades sanitárias.
O resultado imediato é que trabalhadores que não têm escolha encontram dificuldades para se deslocar, tanto para ir quanto para voltar. A decisão foi questionada por passageiros, porque menos ônibus significam ônibus mais cheios.
No metrô, passageiros disseram que os carros estavam com lotação habitual, enquanto a Supervia acusou queda de 20 por cento nos trens. Nas barcas, a concessionária também registrou movimento 35 por cento menor de passageiros. A Rodoviária Novo Rio informou que não sabe o número de viagens canceladas, mas explicou que o movimento na segunda-feira, 16, caiu 13%.
O Governo do Rio determinou que, a partir de agora, os ônibus circulem apenas com pessoas sentadas, pra evitar aglomeração. E que os motoristas não parem mais no ponto se todos os lugares estiverem ocupados. Foi cancelado o passe livre dos estudantes, já que as aulas estão suspensas.
Quem tiver passagem comprada para locais onde o acesso está vetado deve procurar as empresas de transporte ou a rodoviária para pedir o reembolso no telefone 3213-1800.