Em tempo de prevenção e combate ao vírus Covid-19 (novo coronavírus), também há necessidade de cuidar dos rins, uma vez que a insuficiência renal é uma doença que não apresenta sintoma, entretanto, pode levar o indivíduo à morte caso a enfermidade não seja diagnosticada e/ou tratada no estágio inicial.
O Portal de Dráuzio Varella informa: “o problema que como esse tipo de lesão renal é progressivo, irreversível e os sintomas são silenciosos, mais de 70% dos pacientes que chegam a necessitar de diálise (tratamento que substitui a função dos rins) descobrem a insuficiência renal tardiamente”.
Do ponto de vista da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), “estima-se que 10% da população mundial tenha doença renal crônica e mais de 100 mil pessoas façam diálise no Brasil”.
Os rins são responsáveis de lançar pela corrente sanguínea diversas substâncias no organismo, além disso, tem a função de filtrar o sangue com finalidade de eliminar ureia, amônia e ácido úrico (nocivos ao corpo).
Segundo o Ministério da Saúde, “as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), respondem por cerca de 36 milhões, ou 63%, das mortes no mundo, com destaque para as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil, corresponderam a 68,9% de todas as mortes, no ano de 2016. A ocorrência é muito influenciada pelos estilos e condições de vida”.
Hipertensão, obesidade, pedra nos rins, diabetes, doenças autoimunes, uso excessivo de medicamentos são alguns dos fatores de risco para desenvolver insuficiência renal, em razão disso, o paciente renal deve evitar bebidas alcoólicas, controlar o consumo de proteínas a exemplo de carnes, peixes, ovos leite e derivados.
Paciente renal também deve restringir o consumo de alimentos ricos em sódio (presunto, bacon) e potássio (banana, maçã e outros). A dieta deve ser orientada por um profissional da nutrição.
Nefrologista é o especialista que trata o paciente renal. Esse profissional exerce a sua função a partir da prevenção e recomenda a pessoa realizar alguns exames a exemplo de sangue e urina, além de medir pressão arterial dentre outros procedimentos.
De posse dos exames, o nefrologista avalia os níveis de creatina e do nitrogênio úrico no sangue, também verifica a depuração de creatina, dessa forma, a depender do resultado obtido o profissional poderá solicitar ao paciente uma ressonância magnética e/ou tomografia computadorizada dos rins.
“Para prevenção e tratamento da doença renal crônica, o Sistema Único de Saúde (Sus) conta com a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, na Atenção Básica e Especializada, com a realização de transplantes”, informação do Ministério da Saúde.
Paciente renal é caracterizado por acumular líquidos e resíduos no organismo em virtude da insuficiência no funcionamento dos rins. A consequência disso que a maioria dos sistemas e funções do corpo é afetada, a exemplo da diminuição na produção de glóbulos vermelhos, redução da vitamina D, na saúde dos ossos e na vida sexual do individuo.
Profissionais da saúde afirmam que uma pessoa diagnosticada com insuficiência renal pode diminuir o interesse e desempenho sexual pelo fato da doença afetar vários hormônios, o aparelho circulatório, o sistema nervoso e, no nível de energia da pessoa com insuficiência renal.
Além disso, os medicamentos utilizados no tratamento também podem interferir no funcionamento sexual e causar crises de irritabilidade, depressão e mau humor no paciente renal.
Infelizmente não há cura para a doença renal crônica, a tendência é evoluir para falência do órgão. Mas existe tratamento através de medicação a partir de orientação médica e uma dieta adequada e restrita.
Neste sentido, a família é de fundamental importância no processo de tratamento do paciente com insuficiência renal, tanto na higienização e preparação dos alimentos, assim como, no acompanhamento do doente renal a unidade de saúde, administração dos medicamentos, além do apoio emocional e solidário.
Paciente renal ainda pode ser submetido ao tratamento através de diálise, hemodiálise e/ou transplante renal, objetivando prolongar a vida dele.
Praticar exercício físico sob a orientação do educador físico, controlar a diabetes, preferir uma dieta equilibrada e saudável, não utilizar medicação por conta própria (automedicação), beber água (mais ou menos 2,5 litros por dia) e não fumar são algumas das recomendações dos profissionais de saúde para livrar você de ser um potencial paciente renal crônico.
Mais informação visite o Portal: https://sbn.org.br/