Coronavirus, informação, fake News, infectados, mortos, mais informações , comércio fechando e pessoas entrando em quarentena.
Chuva, bloqueios nas fronteiras e estradas, aumento na fiscalização, monitoramento nos aeroportos, governos brigando e pessoas desamparadas, cortes na folha e desempregos, álcool gel e pronunciamentos.
Mais infectados, mortos e mais uma semana de quarentena, isolamento vertical, isolamento horizontal, economia e mais mortos.
Vinte e quatro horas está pouco para o número de acontecimentos em um único dia, de manhã um pronunciamento e pela tarde outro.
Em quem devemos acreditar, no conhecimento científico, dos pesquisadores e especialistas, ou no discurso autoritário daquele que ocupa o cargo de maior poder no cenário brasileiro?
China está se recuperando, o prefeito de Milão pedindo desculpas por ter decido realizar a campanha “Milão não vai parar”, Estados Unidos com um número absurdo de infectados e a Espanha batendo recordes de mortos a cada dia.
Mas a bola da vez, é do Brasil.
Neste momento estamos vivendo e assistindo um verdadeiro duelo entre economia e a importância da vida, entre o conhecimento científico e o discurso opinativo. Os líderes estaduais adotando todas as medidas possíveis e cabíveis para ficar um passo a frente do que está por vir, mas há quem diga que tudo não passa de interesse político.
De outro lado temos o governo federal contra medidas adotadas pelos estadistas, sendo que essas são baseadas em conhecimentos técnicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), infectologistas renomados e outros membros da área da saúde.
E o que temos?
Uma parte da população aflita sem saber como será o dia de amanhã, principalmente os moradores das periferias que estão em situações marginalizadas precisando de amparo, alimentação e informação.
Pessoas que mesmo tentando ajudar contribuindo com o isolamento social, estão em situações de risco devido a localidade e ao grande número de pessoas no mesmo ambiente. Do outro lado temos aqueles que ocupam o topo da pirâmide e que apoiam a decisão do governo federal, aqueles que estão pensado na “economia”, os que não precisam sair de casa para faturar e estão dando pouca importância para aqueles que fazem suas empresas faturar; a base desta pirâmide.
Está faltando um equilíbrio, é sempre tudo muito extremo e nunca chegam em um denominador comum.
E mais uma vez a pergunta, quanto vale uma vida?
Será que estamos preparados para o que está por vir?
Enquanto não temos essas respostas o meio da pirâmide que atualmente trabalha em home office se delicia na nova onda do momento, as live´s do instagram com um conteúdo que vai de A a Z.
A cada dia que passa o catálogo só aumenta, mas não se preocupem quando essas live´s acabarem, vocês vão poder assistir o The Walking Dead da vida real.
A Netflix que lute!
