Detentas do Amazonas produzem máscaras para proteger funcionários da Segurança Pública e da Administração Prisional do estado. A iniciativa começou com 6 máquinas de costura, mas vai para 40, graças à doação de empresas ligadas à Federação das Indústrias do estado. A meta é produzir 10 mil máscaras por semana.
“Já temos um programa, chamado Trabalhando a Liberdade, em que os detentos do estado trabalham em serviços internos e externos dos presídios. Com a urgência da pandemia, entendemos que tínhamos de participar e ajudar a sociedade”, afirma o coronel Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, secretário da Administração Penitenciária.
O primeiro passo foi comprar os insumos e contratar uma profissional que treinasse as detentas. Depois, houve a aprovação do produto pela Vigilância Sanitária, que também se encarrega da esterilização das máscaras antes da distribuição.
Por enquanto, o trabalho está sendo feito no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, mas a intenção é expandir para mais unidades.
A Secretaria da Administração Penitenciária também fez uma parceria com o Grupo Atem (distribuição de combustíveis) e a Indústria Química Credie para o fornecimento de álcool 70% para a Secretaria de Segurança Pública e para o sistema prisional.
O Grupo Atem fornece o álcool bruto, que é transformado em álcool 70% pela Química Credie. Além de garantir o abastecimento de um produto em falta, a parceria representa economia para o estado.