O presidente Jair Bolsonaro foi à rampa dianteira do Palácio do Planalto mais uma vez num domingo de manifestação de apoio ao seu governo, sem seguir recomendações sanitárias de combate ao coronavírus, cujo avanço galopante já situa o Brasil em quinto lugar no mundo, ultrapassando a Itália.
Em nova versão, mais constitucionalista e light, Bolsonaro saudou os populares e falou em trabalhar junto com o Legilativo pelo bem do povo. Evitou citar o Judiciário onde vem acumulando derrotas e reveses e mandou sua segurança preparar o terreno, antes de aparecer em público, pedindo para retirar as faixas contra Maia, Tóffoli, Congresso e Câmara.
Ficaram as bandeiras do Brasil, Estados Unidos, Israel e até uma da Venezuela, além de um caixão do Sérgio Moro, carregado em triunfo pelos manifestantes, que entoaram, com forte sotaque do Sul, “cloroquina, cloroquina, cloroquina lá do SUS, cloroquina tu me curas, em nome de Jesus”.
Estavam com Bolsonaro os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), André Mendonça (Justiça) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).