Desde a semana passada está rodando em todas as mídias sociais uma petição pedindo a “Não Federalização do Caso Marielle Franco e Anderson Gomes”, que está sendo julgado agora na terceira sessão, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O motivo de tamanha repercussão é que a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge quer transferir as apurações do homicídio, hoje tocadas pela Polícia Civil do Rio, para as mãos da Polícia Federal. A pergunta que pairou foi “por que agora o interesse? Depois de dois anos de poucas respostas e de ainda muitas dúvidas, a Polícia Federal quer assumir o caso?”
As famílias de Marielle e Anderson são contra essa ação, pois além de processos levados à polícia federal são dificilmente resolvidos e são arquivados. Há algumas semanas, o Presidente da República Jair Bolsonaro foi acusado pelo ex ministro Sérgio Moro de querer interferir na Polícia Federal colocando pessoas da sua confiança no cargo para proteger sua família, o que levou Moro a pedir demissão.
Já foi bastante repercutido que o nome da família Bolsonaro apareceu nesse caso, já que os atiradores foram visto no mesmo condomínio do Presidente um dia após o assassinato da vereadora, além de foto de um dos filhos do Presidente com um deles uma semana antes do crime.
O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou à ministra Laurita Vaz do (STJ) novas provas sobre o assassinato da vereadora, em uma tentativa de mostrar que as investigações estão fluindo na esfera estadual e que não há motivos para o caso ser federalizado.
Hoje no Twitter está subindo a hashtag #federalizacaonao com o intuito de promover mobilização popular.
Vários famosos e políticos já assinaram a petição, como Taís Araújo, Juliana Alves, Marcelo Freixo, Renata Souza, Mônica Cunha, dentre outros.
Vamos torcer por justiça.