“Garotas da Maré” depende de doações para seguir o trabalho na favela

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Na semana que se é comemorada a Liberdade de Imprensa, vale citar a imprensa popular, independente e que precisa de ajuda para se manter de pé e prosseguir com sua responsabilidade social. O Garotas da Maré está inserido nesse meio. Um projeto que começou em outubro de 2019 como um jornal online, hoje também leva ao complexo de favelas da Maré acesso a psicólogos, com a ação Mentes da Maré.

Sem apoio externo, Garotas da Maré é um jornal com foco principalmente nos assuntos da Maré, o valor da mulher na sociedade e atualmente também a política é um assunto corriqueiro. “Sou eu, meus livros do Pedro Bial, um computador emprestado e uma internet ruim. Esse é o garotas da Maré”, afirmou Simone Lauar, que toca o projeto.

Para manter o jornal online e não encerrar o Mentes da Maré, ela fez uma vaquinha online onde a pessoa pode ajudar com qualquer valor. “Precisamos de uma internet e um laptop, pois não temos um. Estamos preparando rodas de conversas pós-pandemia, pra falar de saúde mental. Queremos que todos tenham o mesmo direito. Rico desabafa, mas o povo da favela também tem direito. E não temos dinheiro, por isso tudo é gratuito”, finalizou a fundadora.