A pandemia do Coronavírus surpreendeu e como quem não queria nada, mudou tudo; o dia-a-dia, os hábitos, o convívio, a alimentação, os horários, ampliou lacunas, ceifou vidas, enfim mudou a vida da humanidade.

Aqueles que estão respeitando as medidas restritivas de distanciamento social talvez estejam sofrendo um pouco mais, pela dificuldade de sair de casa, visitar pessoas, encontrar amigos, avós, os pais, principalmente pra quem não mora próximo.

Pra muita gente a quarentena se resumi a não poder ir ao cinema, ao shopping ou na faculdade, rir com grupo de amigos, se reunir todos os finais de semana…mas, inúmeras coisas estão envolvidas nesse contexto.

Por incrível que pareça, a distância “aproximou” mais as pessoas, e aquele clichê “a gente só sente falta quando perde”, está se valendo na prática de forma bem dura.

Não precisamos necessariamente perder, mas, o fato de não poder fazer muita coisa do dito normal, ou a falta de contato com pessoas que estamos acostumados gera bastante incômodo, é desconfortável, e nesse momento percebe-se como momentos simples fazem falta, o quanto tempo estamos perdendo, e se perdendo. “Devia ter amado mais ter chorado mais, ter visto o sol nascer, devia ter arriscado mais, e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer”.

Diariamente milhares de pessoas morrem devido ao Coronavírus, um vilão para qual ainda não se tem nenhum antídoto, estamos presos por segurança, tivemos que mudar tudo e de forma radical, trabalhar e estudar em casa ao mesmo tempo, praticamente a vida se resumiu ficar dentro de casa pra boa parte das pessoas.

Mas será que sairemos pessoas melhores depois dessa experiência?

O momento é crucial para perceber a importância das pessoas, seja às que estão perto diariamente, família ou amigo, ou a pessoa que se vê raramente, mas que tem relevância na sua vida.

A correria do dia antes da pandemia, talvez não permitia assistir um filme, ler um livro, contemplar a natureza, nem mesmo encontrar acordada a pessoa que mora com você. Então, que o momento sirva pra tentar recuperar esse tempo distante, agora presente.

Que este caos vivido possibilite mudanças de comportamento e atitudes, melhorar pensamentos, visão de mundo, importância da coletividade, respeito ao próximo, valorizar cada momento da vida, aprender a valorizar o que realmente importa.