Quase 43 mil mortos até o começo do domingo no Brasil da pandemia

Profissionais de saúde no combate à Covid-19, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. Foto Marco Antonio Rezende - Prefeitura do Rio
Profissionais de saúde no Hospital Ronaldo Gazolla. Foto Marco Antonio Rezende - Prefeitura do Rio

O Brasil somava 42.802 mortes por coronavírus e 851.321 casos confirmados até as 8 horas deste domingo, 14, de acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir das secretarias estaduais de Saúde. Ontem às 20 horas, o sexto boletim, informava 42.791 mortes e 805.796 casos, números das secretarias naquele momento. Depois desse balanço, o Distrito Federal, Goiás e Roraima divulgaram novos dados.

Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre UOL, G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo e Folha de S. Paulo, trabalhando em colaboração sobre informações nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus. O consórcio foi formado a partir das mudanças de metodologia promovidas ou anunciadas pelo Ministério da Saúde na interinidade do general Eduardo Pazuello, que cumpre à risca as determinações do presidente Jair Bolsonaro, sem se preocupar com a necessidade de fornecer à população o acompanhamento exato da evolução da pandemia.

Desde quando o país era o sexto lugar no ranking mundial da pandemia, o presidente da república sustenta que a imprensa promove histeria com a divulgação de mais mortes e casos de Covid-19. Hoje o Brasil está em segundo lugar no número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, onde o governo tem assumido posições igualmente danosas à saúde da população e, por consequência expandindo o período e o alcance de contaminação do vírus.